quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Dança de Robô

Concurso de dança de robô:

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Dicionário de Goianês


Um breve dicionário Goianês - Português para quem não é do Goiáis =D

Deixa eu te falar - Com a variação Ow, deixa eu te falar. Introdução goiana para um assunto sério. Nunca, mas nunca mesmo, chegue para um Goiano falando diretamente o que você tem que falar. Primeiro você tem que dizer ow, deixa eu te falar, para prepará-lo para o assunto. Em Goiás você precisa seguir o ritual de uma conversação. Ex.: 'E aí, bão? E o Goiás, hein? Perdeu! Tem base? Num entendo esse time... Oww, deixa eu te falar, lembra aquele negócio que eu te pedi…' A forma abreviada é "te falar".

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Deixa eu te perguntar - A mesma coisa que deixa eu te falar, mas usado, obviamente, quando você vai perguntar algo.


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Chega dói - Chega a doer. Ex.: Deixa eu te falar, essa luz é tão forte que chega dói a vista. Na verdade essa forma pode ser usada com quaisquer outros verbos combinados com o verbo 'chegar'. Ex.: chega arranha, chega machuca, chega engasga.


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Chega doeu - Chegou a doer, ou seja, o passado de chega dói.


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Uai - Palavra que normalmente não tem sentido, mais ou menos como o tchê do gaúcho. Usado normalmente em respostas. Ex.: Pergunta: Goiano, você vai à festa hoje?; Resposta: Uai, vou!


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Encabulado - Impressionado. Ex.: Estou encabulado que você nunca tenha ouvido alguém falar 'chega dói' antes.


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Bão? - Goianês para 'Tudo bem?' Também é usada a forma bããããão?


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Tá boa? - Goianês para 'Tudo bem?' usado para mulheres. Em outras regiões do Brasil seria interpretado de outra forma…


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Bão mesmo? - É comum usar o 'mesmo?' depois de coisas como 'e aí, tá bom/bão', como se pedisse uma confirmação de que a pessoa tá bem e não apenas fingindo que está bem.


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Goiáis - Nem o nome do próprio estado escapou. é Muito raro você encontrar alguém falando 'Goiás' aqui. A regra é falar 'Goiáis'.

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Véi - deriva da gíria 'velho', utilizada para chamar uma pessoa (seja ela velha ou não).

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Muié (há quem diga 'meé' oÔ) - mulher.

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Piqui - Pequi, fruto típico de Goiás, bastante usado na culinária Goiana.


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Mais - substituto goiano da conjunção 'E'. Ex.: Tava na festa o fulano mais eu.


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No Goiás - Em Goiás.


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Na Goiânia - Em Goiânia.


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Pit Dog - Uma espécie de filho bastardo de uma lanchonete com uma barraquinha de cachorro-quente. Apesar desse nome estranho, os sanduíches são muito bons!


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Queijim - Rotatória.


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Tem base? - Expressão tão goiana que existe até em slogan impresso em bandeiras e camisetas exaltando o estado: 'Sou goiano. Tem base?'. Pode ser traduzido como 'Pode uma coisa dessas?', só que usado com muito mais frequência.


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Mandruvá - Mandorová.


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Coró - mesmo que mandruvá.


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Dar rata - Cometer uma gafe.


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Calçada - Pode significar: 1. Lugar para estacionar carros; 2. Local onde se colocam as mesas dos botecos e restaurantes. Note que não existe em Goiás calçada no sentido de lugar para pedestre, pois não sobra espaço para pedestres entre os carros e as mesas.



Obs.: aqui não existe a expressão "passeio".


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Anêim - Algo que parece ter vindo de 'Ah, não!', que virou 'Ah, nem!' Mas às vezes é simplesmente usado na frase com um sentido de desagrado. Quando vejo escrito por aí, vejo o povo escrevendo 'anein', 'aneim', 'anêim' e outras variantes. Ex.: se eu ia viajar com a turma e de repente não posso mais, alguém exclama: 'Anêeeim'!

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Arvre - Árvore ('As arvres somos nozes')


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Arvrinha - Árvore pequena.


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Arvrona - Árvore grande.


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Madurar - Amadurecer.


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Corguim - Lê-se córrr-guim. Diminutivo de corgo.


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Corgo - Lê-se córrr-go. Córrego.


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Quando é fé - Algo como de repente, ou até que. Ex.: 'Tava andando de a cavalo tranquilo, quando é fé ele empinou e eu caí no chão.'


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Num dô conta - Pode ser traduzido como Não consigo, Não sei, não quero, não gosto, etc. No resto do país, não dar conta é usado mais no sentido de 'não aguentar'. Por exemplo: Não dei conta do recado, ou Não dou conta de comer isso tudo sozinho. Já aqui em Goiás é usado para quase tudo. Ex.: Num dô conta de falar inglês ('não sei falar inglês'); Num dô conta de continuar em Goiânia nas férias ('Não quero/não aguento continuar em Goiânia nas férias); Num dô conta de imprimir usando esse programa ('não sei imprimir usando esse programa').


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De sal - Salgado. Ex.: Pamonha de Sal. (Eu jurava que era de milho… dãã)


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De doce - Se 'de sal' é salgado, então 'de açúcar' é doce, certo? Errado! Em Goiás as coisas não são doces, elas são de doce.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Street Soccer

Futebol arte fora dos gramados:



Esse pessoal me causa cada vez mais a impressão de que as "firulas" Ronaldinho Gaúcho é café pequeno...

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Headshot!!



Eu queria ter postado este texto antes, mas problemas de caráter monográfico me impediram. Finda a monografia, publico este meu comentário a respeito de mais uma infeliz decisão da justiça brasileira.


Com decisão do juiz federal Carlos Alberto Simões de Tomaz, da 17ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de Minas Gerais, a venda do jogo Counter-Strike ficou proibida em todo território brasileiro, cujo recolhimento dos jogos depende da decisão do Procon de cada estado.

Escrevo não como um fã do jogo indignado com a proibição, tanto porque já tenho ele instalado em meu computador, mas como um cidadão decepcionado com as mancadas que a justiça brasileira dá de vez em quando.

A justificativa da proibição é que o jogo "virtualiza" a guerra entre policiais e traficantes, com violência realista. Ademais, ensina táticas de guerrilha. Tais características são nocivas à crianças e adolescentes, cuja personalidade está em formação.

No meu modo de pensar - que, diga-se de passagem, destoa bastante da cultura jurídica brasileira - o simples fato do jogo ser classificado como impróprio para menores já resolveria a questão, ficando o encargo de não permitir que o jogo alcance os menores para seus respectivos pais.

Mas com a justiça colocando o seu dedo nesta relação de consumo, impondo mais uma proibição num país já afogado em tanta censura, pode o poder judiciário estar dando um tiro no próprio pé - ou um "team kill". Creio que o juiz autor da decisão, com a devida venia, cometeu um grande equívoco. Ao proibir que a empresa Eletronic Arts coloque o jogo a venda em território brasileiro, revelou sua total ignorância sobre o acesso a este jogo por download, mediante pagamento via cartão de crédito ou até mesmo Paypal. Ainda, não elencou medidas a serem tomadas por quem já possui o jogo, principalmente Lan Houses. Além disso, baseou sua decisão no mapa "cs_rio", um mapa que simula uma guerra entre policiais e traficantes em uma favela do Rio de Janeiro, sem levar em conta, entretanto, que este mapa não é oficial, mas sim uma modificação feita por usuários brasileiros, sem a autorização da produtora do jogo.

Tais erros demonstram - inclusive para o mundo, porque afetou uma empresa estrangeira - que a justiça brasileira faz proibições e censuras sob argumentações frágeis e equivocadas. Todo o trabalho que temos de mostrar nossa "democracia avançada" para o mundo através da nossa "votação eletrônica" é perdido por decisões insensatas de grande repercussão e pouca efetividade.

Se tal decisão abrisse precedentes, então poderíamos nos preparar para a proibição da venda de qualquer jogo que seja inadeqüado para menores. E mais, poderiam também proibir a venda de bebidas alcoolicas, afinal, quem é que não conhece um menor que bebe? Nem mesmo Playboys encontraríamos nas bancas, para evitar que os pré-adolescentes tenham contato com "material impróprio".

E como se o tiro tivesse saído pela culatra (ou a HE tivesse voltado na própria cabeça), conheço muita gente que correu para as lojas para comprar o jogo antes que não fosse mais possível. Vamos todos jogar o Jogo Proibido, afinal, tudo que é proíbido é realmente mais gostoso!!

Vizinho criativo

Um cidadão de Utah (EUA), Mark Easton, reclamou na prefeitura local que a casa que o seu vizinho havia construído diante da dele era 50 cm mais alta do que a norma permitia e que, por isso, destruía a visão das belas montanhas.

A prefeitura então ordenou ao vizinho que corrigisse a construção, 50 cm mais baixa.

Meses depois a prefeitura recebeu novamente uma outra queixa de Mark Easton reclamando que, ao reconstruir, o vizinho havia colocado novas janelas que ele realmente não apreciava.

O pessoal da prefeitura resolveu ir ao local para averiguar, e fez as fotos que você vê a seguir...





Agora é que ninguem vai reparar nas montanhas!
Enviado pela Letícia.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Tropa de Elite Portuguesa

Poxa, sacanagem com os portugas. Tenho minhas dúvidas se esse video é realmente de Portugal, mas não deixa de alimentar a nossa tradicional zoação com os lusitanos, hehe. Mais um bom video do kibeloco:



Lá a polícia não tarda, mas falha!